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domingo, 29 de agosto de 2010

O CANDIDATO É FICHA LIMPA, MAS A CAMPANHA É SUJA




Todo ano de eleição é a mesma coisa! As ruas ficam abarrotadas de “santinhos”. Por onde passamos é santinho para tudo que é lado e isto nos incomoda, pois não é nada agradável vermos tantos papéis jogados nas ruas, nas calçadas e nos gramados das praças. É exatamente nesta época que a cidade fica imunda, fica sem cor e sem humor. Não têm graça nenhuma gente!
Pense por um minuto eleitor! O que você espera de candidatos que sujam as ruas? Cadê o respeito com o povo? Quantas árvores estão sendo jogadas nas ruas em forma de santinho? Onde está a consciência ecológica deles?
Ai eu fico a me perguntar: - E de quem é a culpa?
Grande parte dessa sujeira vem de alguns candidatos, que no afã de ganhar o voto a todo o custo do eleitor, ele instrui a seus cabos eleitorais de jogarem papéis por onde quer que passam, pois acreditam eles que desta maneira vão conquistar o voto dos indecisos. Isso é passado! Os eleitores hoje estão muito mais informados e preparados e não vão ficar escolhendo candidatos que sujam a sua cidade.
A justiça eleitoral têm contribuído e muito para acabar com a poluição áudio e visual que uma propaganda política provocava. A coisa era tão séria que em vez de ajudar os eleitores na tomada de uma decisão só complicava, pois era propaganda por cima de propaganda, e também acabava prejudicando o visual das públicidades das lojas e das empresas. Com a nova lei eleitoral os antigos mini trio-elétricos, que perturbava com a sua barulheira a paz e a concentração dos que estavam trabalhando e até mesmo os doentes internados, deixaram de existir. Os muros eram pintados e depois de passada a eleição muitos candidatos nem se preocupavam de mandar cobrir suas propagandas das eleições anteriores, e agora estão terminantemente proibidos de pintarem os muros.
A justiça eleitoral já fez a sua parte, agora basta você eleitor também fazer a sua. Ao receber um santinho e caso não o queira jogue-o na primeira lata de lixo que aparecer ou então dobre, ponha em sua bolsa ou bolso, e ao chegar em casa dê o fim a ser destinado á esse santinho. Uma outra maneira de você colaborar é o de não votar em candidatos que jogam muitos santinhos nas ruas. Imagine se de uma hora para outra cai um temporal?
Nesta campanha eu estou fazendo diferente, e se acharem algum santinho meu nas ruas foi porque algum desafeto de nossa candidatura o jogou, pois será raro achar santinhos meu no chão. E mesmo no dia da votação vocês não verão santinhos meu jogados no chão para servir de colinha para a votar, pois acredito que para ganhar uma eleição não é preciso apelar.
Quanto ao ser candidato ficha limpa é mais que uma obrigação! Pois muitos estão falando que é ficha limpa mas a campanha é suja. Jogam sujo com o povo. Já não bastasse as sujeiras dos mensalões em Brasília, do dinheiro da corrupção nas cuecas , nas meias, nos sapatos, nos sutiãs e etc...
Pois é! Fica aqui o meu alerta a toda sociedade de Minas Gerais: NÃO VOTEM EM POLÍTICOS QUE SUJAM A SUA CIDADE, MAS VOTEM EM POLÍTICOS VERDADEIRAMENTE ENVOLVIDOS COM QUESTÕES SOCIAIS E AMBIENTAIS.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

CAMPANHA DO ELEITOR FICHA LIMPA

Está na moda o CANDIDATO FICHA LIMPA. Depois que OS MOVIMENTOS SOCIAIS, a IGREJA e o PSOL resolveram coletar assinaturas por todo Brasil e levar para Brasília a emenda popular do FICHA LIMPA agora o que mais se vê nas ruas é o CANDIDATO FICHA LIMPA. Já estão surgindo até candidatos dizendo que são os PAIS da emenda, uma emenda que só chegou lá com PRESSÃO POPULAR, pois por pouco a emenda seria ENGAVETADA. Mas com tudo isso a política está mudando? Pois é, não acredito muito não! Afinal de contas os ditos candidatos fichas limpas estão ai, e são fichas limpas até que se provem o contrário. Mas está em suas mãos eleitor de sepultar de vez a quinquilharia da política, retirar de lá aqueles que ficaram quatro anos, se isolaram e esqueceram de você. Portanto a minha proposta para a sociedade é em vez de ficarmos vendo certas pessoas usarem o CANDIDATO FICHA LIMPA, vamos desta vez fazer a campanha do ELEITOR FICHA LIMPA. Entre você nesta campanha, faça a sua parte e vamos começar a partir de agora. E para ser um eleitor ficha limpa é só não vender seu voto, votar com consciência para mudar nosso país, nosso estado e nossa vida. Vote em candidatos profundamente comprometidos com o povo, pessoas que do seu dia-a-dia buscam fazer a diferença, que sempre honrou sua gente com sua atividade profissional, com suas idéias e é um ser presente no meio onde vive. Não é apenas com um projeto do CANDIDATO FICHA LIMPA que a corrupção vai acabar, para destruirmos essa erva daninha VAMOS MUDAR O QUE ESTÁ LÁ, promover uma mudança nas URNAS, tirar de lá o que não atendeu as necessidades da sociedade, se a MUDANÇA NÃO VIER DAQUI DE BAIXO tudo continuará na mesma lá em cima e depois não adianta querer chorar o leite derramado, pois você foi o ATOR PRINCIPAL na hora da decisão. QUE DEUS NOS ILUMINE A TODOS. O VOTO É SAGRADO.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O NOSSO BLOG JÁ É SUCESSO ESTADUAL E NACIONAL

Meus amigos e companheiros! Depois de duas entrevista que eu dei, uma para o portal da IG e outra para a FOLHA DE SÃO PAULO, o nosso BLOG já foi visto por mais de 17 cidades do Brasil. O maior recorde hoje alcançado de visitações é da minha cidade natal, Montes Claros, em segundo lugar vem a grande Belo Horizonte e em terceiro está a cidade de Uberlândia. Outras cidades também de Minas Gerais estão visitando o blog: DIVINÓPOLIS, 3 CORAÇÕES e ALFENAS. Outras didades de outros estados estão visitando o blog e são elas: em primeiro lugar Rio de Janeiro, em segundo São Paulo, em terceiro Salvador e em quarto Brasilia DF, depois vem outras cidades como PORTO ALEGRE, CURITIBA, SOROCABA, CAMPO GRANDE, DRACENA, EUNÁPOLIS E SALVADOR.
Desde quando iniciei o blog, isso a um mês, já tivemos em torno de 1390 visitações com uma média de 45 visitas dia. Mesmo sem nenhum recurso financeiro estou fazendo uma campanha na base do SS ou seja, da Saliva e do Solado. Fiz um depósito de R$ 200,00 (duzentos reais) e nem sei se ainda farei algum outro depósito pois o dinheiro é pouco, a não ser que algum empresário se interesse em dar uma ajuda ou alguma pessoa queira participar financeiramente. E mesmo sem recursos estou tendo a oportunidade de ir as ruas, nas residências visitando amigos, clientes de astrologia, terreiros de Umbanda e Candomblé além de Centros Espíritas de onde têm vindo manifestações de apoio todas as horas e outros movimentos. Pessoas de outras cidades do interior do Norte de Minas tem se manifestado a favor de nossa candidatura.
Depois do debate do dia 5 de agosto na BAND onde o nosso candidatoa presidente PLÍNIO DE ARRUDA chamou atenção para as questões sociais que estamos enfrentando e a nossa candidatura só têm ganho força e fôlego. Nesta quinta dia 12 estaremos todos ligados na BAND de novo só para ver como se sairá o nosso candiato ao governo de Minas o professor LUIZ CARLOS.
Continuem acessando o nosso blog e convidem seus amigos, familiares e colegas de trabalho para verem como ficou a nova performance do blog, diuvulguem a nossa campanha e com certeza termos um futuro melhor para Minas e para todos nos.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

PLÍNIO ARRUDA, PSOL, FOI O GRANDE DESTAQUE DO DEBATE

Plínio de Arruda Sampaio foi o grande destaque do debate entre os presidenciáveis na noite desta quinta-feira, na Band. Sem ter o que perder, o candidato do PSOL não poupou ataques para nenhum de seus adversários. Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) enfrentaram igualmente a ira – de pitada irônica – do ex-deputado. “Vocês sabem agora porque José Serra é hipocondríaco. Ele só fala de saúde”, afirmou o socialista, arrancando gargalhadas da plateia. Questionado se venceu ou não o debate, Plínio foi direto: “O povo diz que sim”.
Segundo o candidato, sua participação no embate “deixou claro para a população que existe uma diferença entre os três candidatos do sistema neoliberal e o do PSOL, que segue um modelo de igualdade social, completamente diferente”. No entanto, Plínio não concorda com a posição de franco-atirador que quiseram emplacar nele. “Eu não peguei uma espingarda e saí atirando, apenas mostrei que existe uma proposta alternativa”.
O desempenho de Plínio parece ter surtido efeito. Segundo ele, a Rede Globo entrou em contato com o secretário de comunicação do PSOL e afirmou que irá enviar uma carta convidando-o para o debate que acontece no dia 30 de setembro. “Não falaram comigo pessoalmente, mas é claro que eu vou”.
Plínio dizia que estava participando do embate para defender o fim da desigualdade no Brasil mas, em seguida, afirmou que a desigualdade “estava ali”. Segundo o candidato, ele e Marina Silva foram pouco perguntados e ficaram em desvantagem nas discussões. “Se vocês dois [Dilma e Serra] fizerem blocão, vou fazer bloquinho aqui com a Marina. Eu quero ser perguntado, uai”. No último bloco, quando cada presidenciável tinha direito a fazer suas considerações finais, o candidato do PSOL foi mais uma vez irônico e atribuiu um “clima Pollyanna” ao debate, por conta do tom “morno” e “feliz” que permeou o evento.
Com 80 anos de idade, o promotor público aposentado e mestre em desenvolvimento econômico internacional diz estar conectado à rede e aposta no Twitter para compensar o pouco tempo de TV que terá durante o horário eleitoral. Depois das repercussões de sua participação no debate, Plínio ganhou 2.000 novos seguidores em seu microblog e seu nome ficou no trending topics, o que significa que as menções a Plínio estavam entre as mais recorrentes no Twitter pelo mundo.
Entre suas principais propostas estão o combate ao capitalismo e a preparação do Brasil para o socialismo, além da reforma agrária, a suspensão do pagamento da dívida pública e a redução de impostos que incidem sobre a população de baixa renda.
Trajetória política – Plínio ocupou cargos de confiança durante o governo de Carvalho Pinto em São Paulo, de 1958 a 1962, foi deputado federal antes do regime militar e, durante ele, ficou 12 anos exilado no Chile e nos Estados Unidos. Trabalhou para a ONU, ajudou a fundar o PT, foi suplente de deputado federal em 1984, deputado federal constituinte e duas vezes candidato a governador de São Paulo.
(Marina Dias)

ACESSE O SITE DA REVISTA VEJA E SAIBA MAIS
http://veja.abril.com.br/blog/eleicoes/veja-acompanha-eleicoes-2010/plinio-sobre-o-debate-o-povo-diz-que-venci/comment-page-1/#comment-10681

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Confronto morno entre presidenciáveis marca 1o debate na TV

ReutersPor Natuza Nery e Carmen Munari
SÃO PAULO (Reuters) - Não foi um fla-flu, como muitos esperavam. O debate inaugural entre os presidenciáveis não teve ataques pessoais entre candidatos.
Houve muita cautela até para discordar do adversário. Confronto mais direto ficou nos temas de economia e saúde, quando os dois principais candidatos deixaram claro quem é governo e que é oposição.
No debate promovido pela Rede Bandeirantes na quinta-feira, a petista Dilma Rousseff, dona da candidatura governista e em primeiro lugar nas recentes pesquisas, foi o alvo preferencial do adversário tucano, José Serra, em segundo na preferência do eleitor.
Todas as suas perguntas se dirigiram a ela. Ele criticou os juros altos, a carga tributária e o aparelhamento do Estado. Também garantiu que vai "estatizar" as empresas que já são do governo no sentido de retirar as nomeações políticas que ele acusa o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de praticar. Citou diretamente os Correios.
Dilma criticou qualquer iniciativa de baixar os juros de forma "artificial" e revelou ser contra "spreads bancários elevados", utilizando termo pouco compreensível a uma audiência popular.
"Nós não somos aqueles que falamos que vamos rever contratos", alfinetou a petista, ao mencionar tendência já manifestada por Serra para alguns casos.
A associação da ex-chefe da Casa Civil com o governo foi citada pelos adversários e pela própria petista. No entanto, Dilma citou diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apenas três vezes, a primeira delas às 23h20, uma hora e 20 minutos após o início do confronto, quando citava o programa Luz para Todos.
Enquanto Dilma buscou se relacionar ao que existe de positivo no Executivo petista, Serra a intitulou como a "ministra forte" do governo ao enumerar o que considera os pontos fracos da gestão do presidente Lula, pontuando a área de infraestrutura.
Dilma estreou o primeiro debate de sua vida política tentando vincular o opositor com o governo Fernando Henrique Cardoso, de quem foi ministro, ao comparar números do emprego.
Serra disse não fazer "política com retrovisor", que preferia falar de futuro.
"Acho muito confortável que a gente esqueça o passado. Não é prudente", revidou a ex-ministra, puxando o debate para esse terreno.
Ele evitou a armadilha do "plebiscito" com uma gestão popular, e criticou o apagão em áreas da infraestrutura para criticar a falta de investimento do governo federal em portos, rodovias e aeroportos. Fez isso citando exemplos pontuais de dificuldades em municípios e Estados do país, de modo a se aproximar do eleitor desses locais.
"Hoje andar em estradas federais é um perigo público", enfatizou ele.
A candidata do PV, Marina Silva, adotou um comportamento de neutralidade no confronto da TV. Muitos previam que ela se aliasse a Serra contra Dilma, o que não ocorreu. Ora a candidata do PV inquiria o tucano; ora a ex-colega de partido.
Plinio de Arruda Sampaio, do PSOL, o francoatirador da noite, se autodeclara o candidato contra a desigualdade social. Em dado momento, ele reclamou da polarização do debate entre Dilma e Serra.
"Se vocês dois fizerem o blocão, eu vou fazer bloquinho com a Marina. Eu quero ser perguntado, uai", disse Plinio.
Não poupou nem Marina. Chamou-a de "ecocapitalista." "Ouvindo você falar aqui, dá impressão que você é do PT."
"Aqui eu vejo um bom mocismo, tudo pode ser conciliado"
SAÚDE
Serra insistiu em questionar Dilma sobre a realização pelo governo dos mutirões de cirurgias que implantou quando foi ministro da área.
Ele criticou o fato de o atual governo ter parado com o programa de mutirões preventivos e de cirurgias, entre elas as de catarata e as de próstata.
"O governo (Lula) parou com os mutirões. Isso é uma crueldade", afirmou o tucano.
Dilma respondeu não ser contra esses mutirões, mas afirmou que eles não podiam ser características de um programa mais amplo sobre a saúde. "Considero que temos diferenças de encarar sobre o que precisa ser feito na saúde", afirmou.
O tucano cercou mais Dilma. Questionou a petista sobre programas para portadores de deficiência e a deixou na defensiva.
"O Ministério da Educação quis proibir a Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) de ensinar. Mais ainda, cortou a ajuda em transporte para que as crianças possam ir à escola."
"Foi o seu governo...Não sei como você, como ministra muito forte, deixou que isso acontecesse."

VISITEM O SITE DO YAHOO
http://br.eleicoes.yahoo.net/noticias/782/confronto-morno-entre-presidenciaveis-marca-1o-debate-na-tv

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Aos 80 anos, Plínio de Arruda mostra desenvoltura e vira destaque do debate

O candidato do PSOL à Presidência, Plínio de Arruda Sampaio, 80, foi o destaque do primeiro debate entre os presidenciáveis promovido pela TV Bandeirantes. Seu nome chegou ao topo dos assuntos mais comentados do Twitter.

"Vocês sabem agora porque José Serra é hipocondríaco. Ele só fala de saúde", afirmou o socialista, arrancando gargalhadas da plateia.

PORTAL DA TERRA

No 4º bloco, Plínio diz que Marina é "eco-capitalista"

Depois de criticar as poucas questões dirigidas a ele no debate da Rede Bandeirantes, o candidato do Psol Plínio de Arruda Sampaio disse que Marina Silva, candidata do PV, é uma "eco-capitalista".

Marina não rebateu a denominação, mas disse discordar da posição de Plínio, dizendo que a discussão sobre o meio ambiente é bastante generosa. "O empresário precisa de água limpa, a criança pobre também". Ela ainda falou que se a temperatura da Terra continuar subindo, estaremos inviabilizando a vida do planeta.

Plínio, durante o seu espaço para perguntas, disse que havia preconceito até no debate. "Há um muro entre eu e você aqui, telespectador".

Nas perguntas dirigidas a Serra e Dilma, os candidatos do PSDB e PT, respectivamente, falaram sobre redução do IPI, patrimônio público e incentivo fiscal.

Serra afirmou que criará a nota fiscal brasileira, a exemplo do que é feito em São Paulo com a nota fiscal paulista.

O candidato tucano afirmou que irá "estatizar empresas que são públicas" para que "sirvam ao interesse público e não partidário". E concluiu: "Não vou arrebentar empresas públicas como foi feito nos Correios e Telégrafos. Vou fazer com que os Correios voltem a ser o que eram antes".

ACESSEM O SITE Portal da UOL http://www1.folha.uol.com.br/poder/778685-aos-80-anos-plinio-de-arruda-mostra-desenvoltura-e-vira-destaque-do-debate.shtml

Plínio de Arruda foi a surpresa do debate na Band


Os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) polarizaram o debate da TV Band, realizado na noite dessa quinta-feira (5). Ainda sim, a surpresa do programa foi a participação do candidato a presidente pelo PSOL, Plínio de Arruda Sampaio. É o que relata o repórter Bernardo Mello Franco no podcast abaixo.

"Sem nada a perder, Plínio assumiu o papel de franco-atirador e partiu para cima de todos os adversários. [...] Provocou algumas risadas entre os assessores presentes e, como consequência, acabou sendo sucesso na internet. Foi o nome mais citado no Twitter pelos internautas que acompanhavam o debate", afirma o jornalista. Ouça:

ACESSEM O SITE http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2010/08/06/plinio-de-arruda-foi-a-surpresa-do-debate-na-band-ouca-comentario.jhtm

Veja abaixo alguns dos principais momentos do debate da Band

Preparativos

Plínio de Arruda Sampaio foi o primeiro a chegar ao debate da Band, às 20h50. Marina Silva chegou sete minutos depois. Acompanhada do ex-ministro Antonio Palocci e da primeira-dama Marisa Letícia, Dilma chegou às 21h04. Por último, Serra apareceu nos estúdios da Band às 21h29. Dilma vestia branco, quando se esperava que ela elegesse o tradicional vermelho do PT. Foi Serra quem inovou ao aparecer de gravata vermelha.

Dilma empenhou-se em demonstrar tranquilidade na chegada. “Eu estou preparada acho que esse debate é importante e esclarece a população”, disse. Único dos presidenciáveis que não falou com toda a imprensa, somente com a Band, Serra chegou acompanhado do candidato ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, do governador Alberto Goldman e do prefeito Gilberto Kassab.

Primeiro bloco

Seguindo o script do debate, o primeiro bloco foi dominado por declarações dos candidatos sobre temas de saúde, educação e segurança. Dilma, por exemplo, falou sobre a criação de UPAs, o programa Brasil Sorridente e o SAMU. A petista, que foi vítima de um câncer no ano passado, disse ainda que pretende fazer mutirões de prevenção ao câncer.

Serra, por sua vez, falou dos planos de criar o programa Mãe Brasileira. Questionado por Marina, o ex-governador também falou sobre a experiência que tirou dos anos em que passou no governo e na oposição. Ao prometer continuidade, citou o programa Bolsa Família, que associou a projetos do governo FHC. “Eu nunca joguei no quanto pior melhor”, afirmou.

Segundo bloco

Além de protagonizarem a primeira troca de críticas sobre estradas, Dilma e Serra falaram sobre política de emprego, após a petista se empenhar em uma comparação entre os governos Lula e FHC. Serra rebateu dizendo que campanha "não se faz com olhos no retrovisor". Afirmou que as circunstâncias de hoje e da década passada são diferentes na área econômica.

Além disso, questionou o crescimento do Brasil tomando como base o tráfego aéreo. Criticou também a situação dos portos no País. Questionada por Plínio, Dilma disse não concordar com medidas que flexibilizam desmatamento. Pontuou ainda que é preciso ter respeito aos movimentos sociais e às condições de cada categoria de trabalhadores.

Terceiro bloco

Plínio protagonizou os primeiros momentos do blobo junto com Marina, que exaltou novamente sua proposta de criar programas sociais de terceira geração. Dilma, que teve a oportunidade de perguntar em seguida, chamou o tucano para uma discussão sobre indústria naval e programas federais como o Luz Para Todos. "Acho um programa positivo do governo, quero lembrar que é um prolongamento do programa do governo Fernando Henrique Luz no Campo", engatou Serra, que criticou o fornecimento de energia no Maranhão.

Serra entrou, então, no assunto saúde, mencionando mutirões de cirurgia. Disse que caiu o número de cirurgias como de catarata, varizes e próstata, chamando mais uma vez Dilma dar uma explicação. "Eu não sou contra mutirões. O que acho é que é uma medida de emergência e de urgência", respondeu Dilma, alegando que mutirões não podem ser a política de base para a saúde. "Eu considero que temos uma diferença na forma de encarar o que deve ser feito na área de saúde", emendou. Foi Plínio quem trouxe descontração ao estúdio, chamando Serra de hipocondríaco. "Ele só fala em saúde."

Quarto bloco

Questionados por jornalistas da Band, Dilma e Serra abriram o primeiro bloco falando sobre política econômica. Dilma gaguejou pelo menos quatro vezes ao responder à pergunta. Falou, por exemplo, sobre o enfrentamento da crise e a relação dívida/PIB. Disse ainda que acredita que os juros no País vão cair, em uma resposta às críticas feitas por Serra logo antes às elevadas taxas praticadas nessa área pelo atual governo. Serra chegou a dizer que Dilma elogiou a política de privatizações do governo.

Plínio e Marina dominaram o fim do quarto bloco. Marina disse ser a favor da democratização do campo. Comentou ainda projetos do governo Lula, como a transposição do Rio São Francisco e a usina de Belo Monte, dizendo que o primeiro foi feito corretamente do ponto de vista ambiental e o segundo não. O candidato do PSOL criticou o "bom mocismo" dos adversários, dizendo que todas as promessas têm um custo.

Quinto bloco

Nas considerações finais, Serra disse que sua filha lhe disse para "sorrir mais". E afirmou que ficou muito satisfeito com o resultado do debate. E voltou a investir no discurso sobre sua origem humilde. "Consegui chegar onde cheguei graças a um trabalho muito duro do meu pai", afirmou, lembrando ainda sua trajetória de militância política. Dilma, por sua vez, agradeceu a todos e disse considerar o debate importante para o País. "Amplia a democracia", disse a petista, relembrando a passagem pela Casa Civil. "Conviver com a generosidade e inteligência política do presidente foi uma experiência única", disse, colando em Lula. "Nosso governo devolveu ao País a autoestima", disse.

Marina, por sua vez, procurou se aproximar de Lula e falou sobre a possibilidade de o País eleger a primeira mulher presidente "de origem amazônica". Plínio, por sua vez, voltou a ironizar as promessas dos rivais. Voltando-se ao eleitor, afirmou: "Aqui ficou evidenciado uma coisa. Há um muro nesse País, entre suas aspirações e os rumos desse País".


*Com reportagem de Ricardo Galhardo, Nara Alves, Matheus Pichonelli, Rodrigo Rodrigues e Mariana Castro

ACESSEM O SITE http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/presidenciaveis+treinaram+para+debate+ate+o+ultimo+minuto/n1237740626178.html#2