BUSCAPÉ

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

UMA CIDADE IRRESPIRÁVEL


Nos dias de chuva e muito frio, a fumaça toma conta do céu da cidade de Cherepovets
Na cidade de Cherepovets, nordeste da Rússia, o principal motor da economia local é um centro industrial. A quantidade de siderúrgicas impressiona pelo número de prédios e de fumaça, que tomam conta do céu da cidade em dias de chuva e muito frio.

ESTE PLANETA AI NÃO FOI GERADO PELO NOSSO SISTEMA SOLAR



18/11/2010 - 20h39
Descoberto primeiro planeta gerado fora da Via Láctea; assista
DA BBC BRASIL

Astrônomos afirmam ter descoberto o primeiro planeta originado fora da nossa galáxia, a Via Láctea.

Semelhante a Júpiter, o planeta batizado de HIP 13044 b (batizado a partir do nome de seu sol, chamado HIP 13044) é parte de um sistema solar que um dia pertenceu a uma galáxia-anã, mas que acabou "devorada" pela Via Láctea entre 6 e 9 bilhões de anos atrás, em um ato de "canibalismo intergaláctico".

Clique aqui para ver o vídeo

De acordo com o estudo, que será publicado na revista "Science", o planeta está a uma distância de 2 mil anos-luz da Terra. A descoberta ocorreu no observatório de La Silla, no Chile.

O planeta deve ter sido formado nos primeiros tempos de seu próprio sistema solar, antes que fosse incorporado pela nossa galáxia, dizem os autores da pesquisa.

Astrônomos já detectaram cerca de 500 exoplanetas fora do nosso Sistema Solar, usando diferentes técnicas, mas todos os astros, até agora, haviam sido gerados na Via Láctea.

Segundo os pesquisadores, o HIP 13044 b fica na órbita de um sol pertencente ao grupo de estrelas chamado "corrente de Helmi", e hoje faz parte da constelação de Fornax, ao sul da Via Láctea.

Estima-se que o novo planeta tenha uma massa 1,25 vez maior que Júpiter e que leve 6,2 dias terrestres para completar uma volta em torno do seu eixo.

FIM PRÓXIMO

No entanto, o HIP 13044 b está se aproximando de sua "morte". Tendo consumido todo o hidrogênio presente em seu núcleo, o sol do planeta se expandiu e se tornou um "gigante vermelho".

No processo, a estrela pode ter "engolido" planetas menores e semelhantes à Terra no processo, antes de se contrair. Até agora, o novo planeta sobreviveu à "bola de fogo", mas não por muito tempo.

"Esta descoberta é particularmente intrigante quando pensamos no futuro distante do nosso sistema planetário, quando o Sol também deverá se tornar um gigante vermelho, daqui a cerca de 5 bilhões de anos", disse Johny Setiawan, pesquisadores do Instituto de Astronomia Max Planck e líder da pesquisa.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010



Internauta não diferencia site pirata do real

A grande maioria dos internautas brasileiros não consegue identificar se um site é ou não seguro. É o que mostra uma pesquisa realizada pela empresa de segurança eletrônica VeriSign com 1.006 usuários de internet em todo País.
O levantamento, feito no último trimestre de 2009, pediu aos entrevistados que identificassem entre duas imagens de um site (veja ao lado) qual deles se tratava de uma fraude. Entre os pesquisados, 73% não perceberam erros ortográficos grosseiros ao navegar pela página, um dos principais indícios de que trata-se de um site falso. Outros 54% não perceberam a falta do símbolo do cadeado na barra de endereço do navegador, um item fundamental na identificação de um site seguro. Já 33% dos internautas pesquisados não perceberam que o endereço da página eletrônica continha números ou um nome muito longo, outro indicativo de fraude.
Segundo o estudo, as pessoas com idade entre 35 e 44 anos têm 21% mais chances de serem vítimas de sites falsos que o grupo entre 18 a 24 anos. "O uso da internet é bastante heterogêneo no País. Como o número de novos internautas aumenta de forma expressiva, na faixa de 15% ao ano, quem começou a usar há menos tempo pode não conhecer as formas de precaução. Portanto, é mais difícil que jovens, que lidam há mais tempo com a rede, sejam vítimas de fraudes", diz Gastão Mattos, do Movimento Internet Segura.
A ameaça geralmente chega via correio eletrônico, na forma de e-mails spams (mensagens não solicitadas enviadas a várias caixas postais virtuais ao mesmo tempo). Entre os atrativos para fisgar o usuário estão as mensagens oferecendo prêmios e sorteios, ou intimidações que solicitam informações confidenciais.
A maioria dos internautas não clica, porém quem entra no link acaba sendo direcionado a um site clone e falso - mas muitas vezes extremamente semelhante ao original -, onde terá seus dados roubados ao tentar efetuar um login (digitando usuário e senhas) ou ao informar dados confidenciais, como números de cartão e senha.
Cuidados
Ao acessar um site, as informações de segurança nem sempre estarão na página principal. O importante é que apareçam no momento em que se realiza a transação financeira.
No internet banking (página do banco na internet), por exemplo, o cadeado com a chave e o endereço http:// com "s" ( https://), que significa que o site é criptografado (embaralha informações para evitar rastreamento) aparecem só na hora de digitar os dados da conta, em uma página interna do site.
A empresa responsável pela pesquisa mantém em seu site um endereço onde o internauta interessado em saber seu nível de conhecimento sobre segurança na rede pode fazer um teste:
www.verdadeirooufraude.com). As informações são do Jornal da Tarde.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Fenômenos no céu da California

Pentágono tenta descobrir causa de rastro misterioso no céu da Califórnia

Imagem parece de lançamento de foguete, mas autoridades descartaram.
Analista de segurança diz que pode se tratar de ilusão de óptica.



http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1372138-7823-PENTAGONO+NAO+CONSEGUE+EXPLICAR+OBJETO+NO+CEUS+DA+CALIFORNIA+EUA,00.html

Do G1, com agências internacionais
Autoridades dos EUA tentam descobrir o que provocou uma trilha de vapor no céu, semelhante à deixada pelo lançamento de um míssil, na costa sul da Califórnia. A imagem foi registrada em vídeo no final da tarde de segunda-feira (8).
O coronel David Lapan, porta-voz do Pentágono, disse que nenhuma agência do Departamento de Defesa tinha marcado lançamentos de mísseis ou foguetes para a data.
Ele afirmou que "nada leva a crer" que se trate de um lançamento.
A imagem foi feita por um helicóptero da TV KCBS. Ela mostra um rastro que aparentemente se levanta da água, a cerca de 50 km a oeste de Los Angeles e ao norte de Catalina Island. Não ficava claro se ela saía do solo ou do céu.
Especialistas disseram que o rastro não parecia semelhante ao provocado por mísseis.
Jim Pike, um analista de segurança, disse à TV que poderia se tratar de uma ilusão de óptica provocada pela luz do sol poente refletindo sobre a turbina de um avião.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O NORTE DE MINAS PRECISA DE UM OBSERVATÓRIO

Universo em movimento



As sessões de planetário mostram de constelações a filmes científicos

Mesmo estando a anos-luz de distância da Terra, qualquer pessoa pode ser apaixonar perdidamente pelas estrelas, conhecê-las bem de pertinho e sem pagar caro. É só descobrir o universo dos planetários, instituições de ciência e cultura que promovem verdadeiros espetáculos de imagem, história e conhecimento em suas sessões de cúpula. A fascinação dos homens pela abóboda celeste vem desde os primórdios. "A astronomia lida com o desconhecido, com o universo e o início da vida. Isso mexe com o desejo e curiosidade das pessoas. A principal função dos planetários é colocar de forma mais acessível os conhecimentos dessa ciência milenar", explica o astrônomo André Luiz da Silva, pesquisador e divulgador científico do Planetário de São Paulo. Atualmente, cerca de 30 planetários fixos estão em funcionamento no país. O de Brasília será relançado em abril. A maioria é ligado a universidades ou fundações públicas, mas há também planetários privados. Independente do tipo, o passeio rumo às estrelas é imperdível.

Um céu de histórias e descobertas

Com 20 metros de diâmetro, o domo do Planetário do Rio é um dos maiores em funcionamento no país

Arquimedes e outros físicos da Grécia antiga já buscavam formas de representar as estrelas e seus movimentos. Na renascença, os nobres divertiam-se dentro de uma grande esfera onde viam o mapa estelar. Com o desenvolvimento técnico, os planetários foram se aperfeiçoando até chegar aos dias de hoje.O planetário, na verdade, é o projetor principal de um sistema de máquinas que reproduzem o céu de determinado período. O modelo mais comum é o opto-mecânico. Em um globo, a luz passa pelas perfurações ou fibras óticas, exibindo no domo - o teto em forma de esfera - pontos luminosos representando as estrelas. Junto ao planetário, projetores auxiliares representam planetas, satélites naturais como a lua, cometas, galáxias. Para mostrar o movimento dos corpos celestes, dispositivos elétricos (potenciômetros) acionam todos os projetores da engenhoca.Ao contrário de uma observação por telescópio, na qual se vê o céu no instante momento, o planetário permite visualizar o desenho do céu de qualquer época e localidade da Terra: de centenas de anos atrás ou dos próximos dez anos; o céu visto no hemisfério norte ou no sul. "Temos um conhecimento muito preciso do posicionamento de estrelas e planetas", explica o astrônomo Bruno Mendonça, da Fundação Planetário do Rio de Janeiro.Com muita matemática e astrofísica, mapas estelares de diversas épocas e períodos são organizados em catálogos e exibidos pelos planetários.Dispositivos opto -mecânicos exibem de cinco mil a 40 mil estrelas. Atualmente, modelos digitais também já estão no mercado, ampliando consideravelmente o número de corpos estelares exibidos e demais recursos, alguns com até dois milhões e meio de estrelas catalogadas.

Aprendendo com os astros

Galáxia reproduzida pelo telescópio Hubble

Para astrônomos e divulgadores científicos, não basta mostrar as estrelas. É necessário transformar o espetáculo visual em conhecimento. Nas sessões de cúpula, sempre um astrônomo está presente para explicar posições e/ou movimentos celestes. Algumas são apenas expositivas, mas a maioria conta com programas, verdadeiros filmes abordando os mais variados assuntos da astronomia, da formação do universo ao misterioso planeta Júpiter. Imagens, cenas de filmes, músicas, narração e personagens interagem com as diferentes constelações e céus projetados, juntando arte e conhecimento num show multimídia.Durante a semana, o principal público dos planetários são as escolas. Para auxiliar no aprendizado, os programas são adaptados para o conteúdo curricular de ciências. Já no sábado e domingo, as sessões tratam de temas mais complexos e aprofundados para o público de jovens e adultos. No planetário de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, há um programa que une astronomia com rock, utilizando estrelas e planetas para ilustar as músicas do álbum Dark side of Moon, do legendário grupo Pink Floyd. Uma verdadeira viagem. Educação e cultura não ficam apenas dentro do domo. A maioria dos planetários oferece cursos de astronomia para iniciantes, palestras, exposições, atividades infantis, excursões, acantonamentos, shows, observações em telescópios e lunetas. Confira abaixo os horários das sessões de cúpula abertas ao público e aproveite tudo o que esses espaços podem oferecer. Conheça alguns planetários das capitais brasileiras

São Paulo Planetário do IbirapueraAvenida Pedro Álvares Cabral, s/nº - IbirapueraTel: (11) 5575-5206Sessões: sábado, 15h, 17h e 19h; domingo, 14h, 16h e 18hIngresso: R$5 (inteira) e R$2,50 (meia)
Rio de Janeiro Planetário da GáveaRua Vice-Governador Rubens Berardo, 100, GáveaTel: (21) 2274-0046Sessões: sábado, domingo e feriado: 15h30, 16h45, 18hIngresso: R$16 (inteira) e R$8 (meia)

Fortaleza


Planetário do Centro Cultural Dragão do Mar, na capital cearense
Planetário Rubens de AzevedoRua Dragão do Mar, 81 - Praia de IracemaTel: (85) 3488-8639Sessões: quinta e sexta, 18h às 20h; sábado e domingo, 17h às 20hIngresso: R$ 8,00FlorianópolisPlanetário da UFSCDepartamento de Geociências, s/n - Campus UniversitárioTel: (48) 3721-9241Sessão: Quarta, 18hIngresso: GrátisPorto AlegrePlanetário Professor José Baptista PereiraAvenida Ipiranga, 2492, SantanaTel: (51) 3308-5384Sessões: domingo: 16h, 18hIngresso: Um quilo de alimento não-perecívelVitóriaPlanetário de VitóriaAvenida Fernando Ferrari, 514 - Campus de Goiabeiras da UfesTel: (27) 4009-2489Sessões: Sexta, 19h; sábado, 15h, 16h, 17h, 18hIngresso: GrátisCampinasMuseu Dinâmico de Ciências de CampinasAvenida Heitor Penteado, s/nº Parque Portugal - TaquaralTel: (19) 3252-2598Sessões:domingo, 15h30 às 17h; segunda a sábado 9h, 10h30, 14h, 15h30Ingresso R$ 4 e R$ 2 (meia)AracajuPlanetário da Casa de Ciência e Tecnologia da Cidade de AracajuRua Oviêdo Teixeira, 51, JardinsTel:(79) 3217-3370Sessões: sábado e domingo, 14h às 17hIngresso: GrátisJoão PessoaPlanetário do Espaço Cultural José Lins do RegoAvenida Abdias Gomes de Almeida, 800, TambauzinhoTel: (83) 3211-6201Sessões: Sábado e domingo, 17hIngresso: R$ 4 e R$ 2 (meia)GoiâniaPlanetário da UFGAvenida Contorno, 900, Parque MutiramaTel: (62) 3255-8085Sessões:domingo, 15h e 16h30; quinta, 20hIngresso: Preço: R$ 4 e R$ 2 (meia)